os problemas de ser indigo

Está claro que não são poucos os desafios de ser um Adulto índigo. A nossa trajetória foi marcada pela descoberta, geralmente dolorosa, das nossas diferenças serem tão acentuadas que não eram suportadas pelos pais, professores e colegas, ou mesmo pelos amigos.
A nossa chegada com a frequência índigo ao planeta de imediato trouxe-nos o desafio de inúmeras transformações nos nossos corpos mental, emocional e físico, pois entramos em contato com a frequência vibracional (nível de consciência) predominante neste planeta. Outro tremendo desafio foi, e continua a ser, encarar as atitudes e as reações (da família, da escola, da sociedade) diante de nosso comportamento, sempre considerado, no mínimo, estranho ou esquisito, quando há boa vontade, e chato ou "incomodativo", quando não encontramos essa tal de boa vontade.
Os indigo querem que as coisas aconteçam e frequentemente forçam situações para realizarem o desejado, quando não têm resultados sentem se frustrados.
Não conseguem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja frequentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças.

"A sensação que sempre tive é a de que meu corpo é um obstáculo. Ninguém entende: é como se ninguém mais estivesse em minha frequência e eu sozinha devesse tratar de adequar-me ao resto. É muito difícil: caio e volto a levantar-me. "Mitsuko, 23 anos, Peru

O que acontece com os índigos é que, por serem muito inteligentes e possuírem uma qualidade e quantidade de energia superior além de uma inteligência emocional e espiritual elevadas, eles não conseguiram, por exemplo, adaptar-se a escolas e a professores que exigiam comportamento disciplinado, quase imóvel, de ficar calado, sentado, sossegado, de só falar quando chamado, de cumprir regras que não lhe fazem sentido e de obedecer à autoridade do professor. Infelizmente, por terem muita energia e se distraírem facilmente, muitas destas crianças foram diagnosticadas como hiperativas ou como portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e receberam tratamento psiquiátrico.

Devido à sua hipersensibilidade, alta frequência energética e espiritualidade elevada, os Adultos índigo podem ter enfrentado, e até continuar a enfrentar, dificuldades para expressarem livremente os seus dons, manifestarem-se e mostrarem-se como são, pelo receio do desprezo e, principalmente, por saberem que, não se podem  manifestar livremente e de forma espontânea, eles certamente adoecerão física e até mentalmente. Eles sabem disso intuitivamente.
Se na infância e na adolescência  não tiveram suficiente apoio, compreensão e ambiente saudável podem ter enfrentado, basicamente, dois caminhos:

Eles tiveram coragem suficiente para persistir, se proteger e insistir na busca e, assim, encontraram seu caminho até a paixão e a expressão individual.
Eles sentiram-se completamente aprisionados pelo sistema, não vendo um futuro para si mesmos, começando, então, uma verdadeira crise existencial...

No caso de você já ter vivido, ou de estar a viver, essa crise existencial até hoje, com breves pausas para respirar, provavelmente conhece bem os sintomas principais dela: depressão, tristeza profunda, tendência a buscar refúgio no álcool ou nas drogas, desistência dos estudos ou do trabalho, ficar sentado em casa sem fazer nada, isolando-se da sociedade e até condutas rebeldes gerando um ambiente familiar infeliz para todos.

A possibilidade de concretizar os nossos potenciais pode estar bloqueada por traumas e, assim, qualquer possibilidade de concretização causa temor e ativa mecanismos de defesa que nos protegem desse dom.
Portanto, os sintomas e os transtornos, sejam físicos, emocionais ou espirituais, são o resultado de uma impossibilidade ou de um bloqueio da canalização dos nossos potenciais, que são, em última instância, energia.
Além desses sintomas, os adultos índigo conhecem bem a Síndrome do Estrangeiro, cujas crises existenciais são marcadas pela divisão interna entre: um eu que deseja ir embora, que deseja abandonar esse corpo e esse planeta urgentemente, pois não suporta mais conviver com a falta de amor, com a ignorância, com a falsidade, com a insensibilidade e com a falta de cultivo da espiritualidade; e outro eu que mantém a consciência de que precisa ficar, pois tem uma missão a realizar aqui. A Síndrome do Estrangeiro é caracterizada por essa divisão e por uma sensação mais ou menos permanente de que não somos daqui, de que somos estranhos e distintos dos seres desse planeta. Além disso, há um sentimento muito forte de saudade de nosso planeta de origem, de nossas raízes, de nosso lar, dos valores e da paz que lá imperavam.

Fobias, ataques de pânico  e cansaço são comuns pois, os índigos ficam mais vulneráveis ao "vampirismo", ou seja, ao roubo de energia vital feito por parte de outros seres humanos (físicos) ou por parte de seres extrafísicos.
Sempre que aparecerem esses transtornos é recomendável consultar um profissional para que seja realizado o diagnóstico apropriado, uma vez que há diferentes tipos e graus, mais ou menos graves, de manifestação de tais condições.

Emocionalmente podem ser reativos, apresentando problemas de ansiedade, depressão ou raiva quando desequilibrados.

Têm profundas questões existenciais, procuram intensamente encontrar e cumprir a sua missão na vida, vivem completamente focados no momento presente e não dão relevância às questões triviais do dia-a-dia. Muitos deles atravessaram períodos de depressão na adolescência, tendo havido neles, desde a infância, um forte sentido de impotência e de revolta, por sentirem que algo não estava certo à sua volta e não lhes ser dada a autoridade necessária para o mudarem.

Sentem uma necessidade premente de aprender a equilibrar a sua energia e desenvolver os seus dons, têm por norma uma grande empatia com crianças e jovens, que procuram sempre ajudar na sua evolução. A sua vontade de mudar o Mundo destaca-se em relação a tudo o resto na sua vida.

Não se enquadram no paradigma, têm dificuldade em assentar num emprego, especialmente se ele for rotineiro ou supervisionado por terceiros, também não têm interesse em seguir uma vida "comum", com uma carreira, um casamento e filhos. Podem assumir comportamentos extremamente agressivos, motivados pela revolta, quando são controlados ou pressionados.

http://www.acasadoespiritismo.com.br/indigo/adultoindigo/7%20os%20desafios%20do%20adulto%20indigo.htm
https://www.mariahelena.pt/pt/pages/criancas-indigo-um-dom-por-vezes-dificil